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Atlético-MG absorve pedidos de Sampaoli e prevê até dois reforços

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14/08/2020 12h00

Com Thiago Fernandes, do UOL, em Belo Horizonte

A diretoria do Atlético-MG não se sente pressionada pelos pedidos de Jorge Sampaoli por reforços.

O discurso da cúpula atleticana é de que a decisão de contratar mais é efeito de um entendimento entre direção e treinador sobre ser necessário reforçar o time. E que o argentino não colocou a "faca no pescoço" dos cartolas para fortalecer o elenco.

Isso apesar do alto investimento para a atual temporada e das vitórias nas duas primeiras rodadas do Brasileirão.

Internamente, a conversa na cúpula do Atlético-MG é de que dirigentes e comissão técnica entendem que ainda cabem um ou dois reforços.

Assim, a diretoria fala em contratar até dois jogadores, mas permanecendo atenta para oportunidades de mercado que podem resultar em mais contratações.

Apesar de dos dois lados o discurso não ser de confronto, conforme apurou o UOL Esporte, o argentino espera por pelo menos três novos comandados.

O técnico pediu para encorpar o plantel em cinco posições: goleiro, lateral-direito (em caso de saída de Guga), meio-campista e dois atacantes. No entanto, ele sabe que é difícil a chegada de nomes para todos os setores.

Depois da vitória por 3 a 2 sobre o Corinthians, na última quarta (12), Sampaoli explicou em entrevista coletiva que entende ser preciso contratar jogadores experientes para ajudar no amadurecimento dos atletas mais novos. A média de idade do elenco é de 25,02 anos.

"Uma equipe muito jovem. Consolidar com experiência em algumas das linhas seria o ideal para que esta juventude cresça mais segura. Com o plantel que temos, neste projeto seria o ideal", afirmou o técnico.

Além da juventude do grupo, o argentino considera o número de jogadores escasso para disputar o Brasileirão. São 28 atletas à disposição dele no momento.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.