'Caso BMG' faz oposição corintiana temer surpresa em venda de nome de arena
O ruído de informação gerado no anúncio do BMG como patrocinador do Corinthians, no início de 2019, provoca clima de desconfiança entre conselheiros de oposição no clube e até entre torcedores nas redes sociais em relação ao iminente anúncio da venda dos naming rights da arena alvinegra.
O temor é de que, depois da apresentação oficial, sejam descobertas cláusulas menos vantajosas em relação à impressão inicial. Algo semelhante aconteceu no começo da relação com o BMG como patrocinador principal do uniforme corintiano.
Por isso, opositores já se movimentam para cobrar que todos os detalhes relativos ao acordo para nomear a Arena Corinthians sejam revelados no Conselho Deliberativo.
No anúncio do BMG como patrocinador, a diretoria informou que o banco faria um adiantamento inicial de R$ 30 milhões e que a quantia a ser paga anualmente poderia ser superior, dependendo do número de contas abertas por torcedores corintianos.
Luís Paulo Rosenberg, então diretor de marketing, falou da antecipação de R$ 30 milhões feita pelo banco como referência de quanto a empresa confiava na parceria. E que a verba poderia chegar a R$ 40 milhões ou R$ 50 milhões, dependendo do engajamento da Fiel.
Conselheiros e veículos de comunicação passaram a tratar R$ 30 milhões por ano como valor do patrocínio.
Até que uma ata pública do banco mostrou que o valor fixo pago ao Corinthians é de R$ 12 milhões anuais. Até hoje, o número de contas para elevar significativamente essa receita não foi alcançado.
O caso é usado por opositores para cobrar transparência em relação aos naming rights. Já os torcedores fazem brincadeiras nas redes sociais sobre metas que hipoteticamente teriam que atingir para ampliar o valor dos naming rights da arena.
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