Direção do Corinthians tenta se descolar de euforia por naming rights
Desde que o ex-jogador e atual apresentador Neto afirmou que o Corinthians vendeu os naming rights de sua arena, torcedores do Corinthians ficaram frenéticos nas redes sociais.
Nomes são especulados e a busca por informações é incessante. No entanto, a direção do clube vai na contramão dessa empolgação, mas, ao mesmo tempo, deixando uma esperança.
Os movimentos da diretoria do clube são no sentido de se descolar dessa euforia. O discurso é de que nada está fechado, mas que existem conversas que podem evoluir, como quase sempre existiram.
A linha é a mesma usada no Twitter por Andrés Sanchez para negar que o negócio esteja concretizado, mas deixando a porta aberta para a Fiel sonhar.
"Em nome do Corinthians, aviso que não tem nenhuma negociação concluída dos naming rights da Arena Corinthians. O clube continua conversando com diversos interessados e espera ter, em breve, excelentes notícias para toda a torcida e os sócios", afirmou o presidente corintiano na rede social.
Há um cuidado na diretoria para que ela não seja acusada de usar os naming rights como combustível eleitoral, o que já ocorreu com Andrés em 2012.
Às vésperas da eleição na qual Mário Gobbi foi eleito como candidato da situação, Sanchez disse em sabatina promovida pelo UOL e pela Folha de S. Paulo que a negociação estava praticamente definida.
"Isso já está bem adiantado. Depois que o novo presidente ganhar (a eleição) em 30, 40 dias sai o 'naming rights"' afirmou o cartola na ocasião. Porém, até hoje nada aconteceu.
A próxima eleição acontecerá em novembro. Gobbi será candidato de novo, mas agora como crítico de Andrés. Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol, é cotado para ser o candidato situacionista.
Antes do pleito, Andrés enfrentará a votação de suas contas relativas a 2019 no Conselho Deliberativo. O Cori (Conselho de Orientação) e o Conselho Fiscal já recomendaram a reprovação, que pode gerar abertura de um processo de impeachment de Andrés.
Nesse cenário crítico, vender os naming rights, em tese, revigoraria o presidente, que enfrenta seu momento mais frágil entre todas as suas passagens pelo cargo.
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