Rejeitado por rivais, São Paulo desiste de liderar movimento de clubes
Após fracassar na tentativa de reunir presidentes de clubes da Série A em sua sede para iniciar movimento pela criação de uma Liga Nacional, o São Paulo desistiu de tentar liderar o processo.
No final de julho, a direção tricolor tentou marcar a reunião, não recebeu respostas da maioria dos clubes convidados e cancelou o encontro, alegando que foi agendada para o mesmo dia uma conversa da presidente Dilma Rousseff com os principais dirigentes.
"O problema foi o encontro com a Dilma na mesma data, mas a repercussão não foi boa mesmo, a maioria nem respondeu ao nosso convite", disse ao blog Ataíde Gil Guerreiro, vice de futebol do São Paulo. Por mensagem de celular, o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, confirmou que não pretende mais reunir os dirigentes no Morumbi.
Cartolas da Série A consideraram arrogante a atitude do São Paulo de querer marcar o encontro em sua sede. Seria um almoço no Morumbi. Avaliam que a reunião deveria ser em território "neutro". Além disso, parte deles afirma que não aceita um movimento liderado por cartola (Aidar) que adota postura como a de "tirar" Alan Kardec do Palmeiras e de dizer que o rival está se "apequenando". Paulo Nobre, presidente alviverde, declarou publicamente estar rompido com a direção do São Paulo.
Apesar de a inciativa do São Paulo ter fracassado, parte dos dirigentes da Série A defende que os clubes discutam a criação da Liga. Nesse caso, a CBF passaria a cuidar só da seleção brasileira. Porém, ninguém quer confronto com a confederação.
Enquanto a maioria dos dirigentes reclamava de Aidar, o mais empenhado no assunto no Morumbi era Guerreiro. "Acho que eu poderia dar uma colaboração para a profissionalização do futebol brasileiro, aquilo que começamos a fazer no Clube dos 13 e morreu. Precisamos sentar e conversar sobre nossos problemas, para no futuro criar uma liga profissional. Os dirigentes não atuariam diretamente, seriam contratados profissionais para cuidar dela", declarou Guerreiro. Ele atuou como um dos principais cartolas do Clube dos 13, implodido após ação política de Andrés Sanchez, então presidente do Corinthians
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