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Loja improvisada em estádio do Corinthians estreia com furto

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04/09/2014 08h16

Nesta quarta, pela primeira vez, o estádio do Corinthians teve uma loja improvisada no setor sul para vender produtos do clube. No intervalo da vitória sobre o Bragantino, um torcedor aproveitou a aglomeração e furtou ao menos uma camisa, prejudicando o próprio time, que fatura com as vendas, ainda que sejam terceirizadas.

Assim que percebeu o furto, o vendedor chamou a Polícia Militar, que cercou o banheiro ao lado da lojinha, mas não encontrou o suspeito. O estande não tinha a segurança de um ponto convencional de venda, mas como imaginar que alguém que pagou entre R$ 30 e R$ 50 para assistir a uma partida de futebol estaria com o espírito preparado para roubar o clube de coração?

Aconteceu em Itaquera, mas poderia ter sido em qualquer estádio brasileiro. Foi na torcida corintiana, mas poderia ser em qualquer outra, pois o episódio é só mais um dos lamentáveis fatos praticados por uma minoria de torcedores brasileiros. São figuras que agridem, disparam injúrias raciais, furtam e prejudicam seus times. Certamente, estádio de futebol não é o lugar delas.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.