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Vaga na Libertadores vale prêmio de R$ 1,2 milhão para Mano

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18/10/2014 06h00

Eliminado da Copa do Brasil e distante do Cruzeiro, líder do Brasileiro, o Corinthians pega o Internacional, domingo, de olho no que sobrou nesta temporada: a vaga na Libertadores. Para Mano Menezes, alcançar esse feito representa engordar sua conta bancária em R$ 1,2 milhão, além de recuperar um pouco do prestígio perdido. Esse é o valor do prêmio oferecido pela diretoria para que ele coloque o time no torneio internacional.

A quantia, acertada quando o treinador foi contratado, corresponde à cerca de dois meses de salário do técnico, que recebe por volta de R$ 600 mil mensais. Dois dirigentes confirmaram ao blog o valor da premiação, apesar de a assessoria de imprensa do Corinthians negar que o treinador tenha assegurado um bônus só para ele em caso de classificação.

O prêmio vale apenas se a equipe conseguir diretamente um lugar na fase de grupos do torneio continental. Ir para a pré-Libertadores não dá direito à bonificação.

Se vencesse a Copa do Brasil, Mano embolsaria R$ 1,2 milhão, pois o título também assegura a participação na principal competição sul-americana. Nesse caso, a cláusula que garante o prêmio pela vaga conquistada durante o Nacional ficaria sem efeito.

Jogar a Libertadores é considerado vital para os dirigentes, não só pelas cotas de TV e prêmios distribuídos, mas muito pela renda dos jogos. A participação na elite sul-americana é vista como a grande chance de, enfim, lotar até os setores mais caros do Itaquerão. Ainda sem vender os naming rights da arena, a bilheteria é fundamental para pagar a conta da obra. Isso explica o caprichado incentivo oferecido a Mano pela conquista da vaga.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.