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Corinthians já gastou pelo menos R$ 350 mil com viagens por naming rights

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10/11/2014 06h48

Até junho deste ano, o Corinthians gastou pelo menos R$ 350 mil com viagens para Dubai na tentativa de vender os naming rights de seu estádio, sem ainda ter fechado o negócio.

O clube pagou gastos com passagens, estadias e extras de hotel para Andrés Sanchez, dirigente responsável pela arena, e mais quatro pessoas que participaram das tratativas.

Existe desconforto entre membros da atual diretoria com as despesas, consideradas altas, e a demora para um acerto com investidores árabes que estariam interessados em pagar pelo direito de batizar o estádio corintiano. A queixa é de que além de não ajudarem no pagamento da arena com a venda dos naming rights, as viagens aumentam as despesas do clube, sufocado financeiramente.

Em fevereiro de 2012, em período eleitoral no Corinthians, Andrés afirmou em sabatina realizada pelo UOL e pela Folha que tinha sete propostas pelo naming rights e que anunciaria a venda cerca de 40 dias após o pleito.

Mais de dois anos e oito meses se passaram sem que o negócio fosse concretizado. De novo o Corinthians está em período eleitoral. Correligionários de Roberto de Andrade, candidato apoiado por Andrés para o pleito de fevereiro, novamente afirmam que a venda do nome do estádio está perto de ser concretizada.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.