Após revelação, São Paulo abafa denúncias nas categorias de base
Depois de Carlos Miguel Aidar falar publicamente sobre supostas irregularidades nas categorias de base do São Paulo, o clube tenta abafar o assunto. Na entrevista em que apresentou o novo executivo do departamento de futebol amador, Júnior Chávare, o presidente denunciou esquema de favorecimento a um empresário que não teve o nome revelado.
Segundo o dirigente, jogadores eram obrigados a assinar com o tal agente, se não acatassem a ordem seriam dispensados. Aidar afirmou ainda que 11 pessoas foram demitidas das categorias de base desde que assumiu a presidência.
No entanto, as declarações incomodaram dirigentes do clube, que aconselharam Aidar a não se manifestar mais publicamente. O objetivo é preservar a imagem do São Paulo e evitar processos por eventuais acusações feitas sem comprovação.
"Não sei de denúncia nenhuma, de irregularidade nenhuma, eu fiz as demissões por contenção de despesas", disse ao blog Ataíde Gil Guerreiro, vice de futebol são-paulino. Porém, o blog apurou que a direção recebeu pelo menos uma denúncia feita por pai de um jovem das categorias de base. Ele disse que seu filho tinha sido obrigado por um treinador a assinar com determinado empresário.
Internamente, o problema é tratado como algo que aconteceu sem o conhecimento do ex-presidente Juvenal Juvêncio. Além de demitir quem estava envolvido, o São Paulo não tomará medidas judiciais sob a alegação de que pretende preservar os jovens afetados. Juvenal sempre negou irregularidades na base e enxerga motivação política em Aidar, que virou seu desafeto após sentar na cadeira de presidente.
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