Topo

Perrone

Em 2 anos Brunoro custou mais de R$ 3 mi ao Palmeiras e só venceu a Série B

Perrone

09/12/2014 08h33

O anúncio da demissão de José Carlos Brunoro foi motivo de comemoração entre conselheiros do Palmeiras, que passaram praticamente dois anos tentando fritar o diretor remunerado do clube.

As principais críticas em relação a ele são a confusa troca de Barcos com o Grêmio, a grande quantidade de reforços que não decolaram, não ter conseguido montar um time forte e o alto custo que sua permanência representava para o clube.

Em quase dois anos de trabalho, Brunoro representou custo superior a R$ 3 milhões, já que recebia cerca R$ 120 mil mensais líquidos, conforme apurou o blog. Ele também tinha direito a usar um carro no valor de R$ 100 mil e a plano de saúde de primeira linha.

Enquanto o diretor-executivo  esteve no clube, o Palmeiras contratou 35 jogadores e teve como conquistas o título da Série B do Brasileiro e assegurar a permanência na Série A na última rodada do Brasileirão.

Mas, se quiser se defender publicamente dos críticos, Brunoro tem ao menos uma resposta na ponta da língua: o estilo centralizador de Paulo Nobre interferiu em seu trabalho. Foi isso que aconteceu na saída de Alan Kardec para o São Paulo. O presidente não aceitou um acordo chancelado por seu funcionário, que acabou pagando o pato pelos maus resultados, enquanto o cartola foi reeleito.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.