Tite comandará atletas que já não tratava como profissionais, segundo Gobbi
Declarações dadas por Mário Gobbi numa reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians, em outubro, fazem com que seja difícil compreender a volta de Tite. Na ocasião, ele declarou que o técnico foi demitido por perder o controle da equipe. Isso porque desenvolveu uma relação de pai para filho com os jogadores. Só que seis integrantes daquele grupo (Cássio, Fábio Santos, Danilo, Guerrero, Ralf e Sheik) estão por enquanto nos planos do clube. Ou seja, o que não era bom para o alvinegro no início de 2014 passou a ser a solução para 2015.
"Ele perdeu completamente o comando do grupo, que não era mais grupo para ele. Eram filhos. É normal ir levando. Ele tinha que dar um tempo para ele voltar", disse o presidente corintiano aos conselheiros em outubro.
Apesar das críticas, o dirigente afirmou ser Tite o maior treinador que já passou pelo clube. Mas, mesmo sendo tão bom, praticamente todos fritaram o técnico em 2013, segundo o presidente.
"A rota do comando do grupo não foi opinião minha, foi quase que de todos, para não dizer de todos. Mas eu fiquei com o patinho feio, como quem demitiu o treinador fui eu. O que eu falo numa sala, eu aguento fora dela. Fiquei quieto e aguentei o tranco", afirmou Gobbi.
Pelas palavras do presidente, Tite corre o risco de trabalhar com quem o fritou em 2013. Fica claro pelo que diz o cartola que a direção de futebol naquela época queria a cabeça do técnico. Roberto de Andrade, que era o diretor, é candidato da situação à presidência do clube na eleição de fevereiro. Ele já comanda a montagem do time para o ano que vem e escolheu Tite como técnico.
Leia abaixo, na íntegra, ata da reunião em que Gobbi falou de Tite, da derrocada do grupo campeão da Libertadores e do Mundial e de como assistirá de camarote o sofrimento de seu sucessor.
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