Mesmo sem dinheiro, Corinthians adia venda de camarotes e cativas
Mesmo com dificuldade para conseguir dinheiro a fim de pagar a construção de seu estádio, o Corinthians adiou a comercialização de camarotes e cadeiras cativas, chamadas de PSL (Personal Seat License). Isso aconteceu porque o novo diretor de marketing, Marcelo Pereira Passos pediu para que as ações fossem interrompidas até que ele tome pé de toda a situação em sua área. O blog apurou que o dirigente também quer fazer um grande evento de lançamento em abril, o que alavancaria os negócios.
A medida gerou contestações internamente porque há pressa do clube em fazer dinheiro, já que até agora o alvinegro não conseguiu negociar os Cids (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento). São papéis emitidos pela prefeitura e que dão aos compradores o direito de usar os documentos para pagar parte de seus impostos municipais. Outro problema é que o Corinthians deixará de aproveitar o bom início do time na Libertadores para impulsionar o aluguel desses setores.
Apesar de os camarotes e o restaurante que atenderá às cativas não estarem finalizados, já estava tudo praticamente pronto para o início da comercialização. Até Andrés Sanhez, principal responsável pela arena, foi surpreendido pela medida.
Mas há também no clube quem defenda que é impossível negociar as propriedades enquanto a Odebrecht não finalizar as obras nos setores envolvidos.
A assessoria de imprensa do Corinthians informou que Passos não vai dar entrevistas até se inteirar de todos os assuntos de sua área. E até a publicação do post não havia respondido sobre o congelamento das comercializações.
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