Por dinheiro público, Corinthians veta parente de presidente em eleição
O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou nesta segunda mudanças para adequar seu estatuto às exigências para que o clube possa continuar pleiteando dinheiro via lei de incentivo ao esporte.
A principal das alterações estabelece que "o cônjuge e os parentes consanguíneos e afins ou por adoção ficam impedidos de concorrer à sucessão do presidente".
Outra mudança de adequação importante prevê que todos os contratos do Corinthians com o poder executivo federal e suas prestações de contas sejam disponibilizadas em um site devendo ficar disponíveis por pelo menos 180 dias.
Para ter validade, a decisão terá que ser aprovada pelos sócios em assembleia ainda sem data definida.
As alterações seriam mais radicais se o clube tivesse decidido se adequar à Medida Provisória que permite o refinanciamento das dívidas com o governo e prevê, por exemplo, limite das antecipações de receitas durante o mandato do presidente.
"Nós resolvemos tratar apenas da Lei de incentivo, porque a CBF e os clubes decidiram não aderir à MP. Se fizéssemos a adaptação agora, correríamos o risco de fazer alterações desnecessárias porque a medida provisória ainda vai receber emendas no Congresso Nacional e pode mudar", disse ao blog Guilherme Gonçalves Strenger, presidente do Conselho Deliberativo corintiano.
Pela lei de incentivo, empresas repassam aos clubes até 1% do dinheiro que seria repassado ao Governo Federal como Imposto de Renda. Pessoas físicas podem doar até 6%. As quantias só podem ser usadas nas categorias de base do futebol ou em esporte amadores.
Além das alterações no estatuto, as contas da gestão de Mário Gobbi foram aprovadas na reunião.
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