SPFC torrou mais que o dobro do que Cruzeiro em reforços em 2014. Foi vice
O São Paulo pode começar a descontar nesta quarta contra o Cruzeiro, pela Libertadores, uma diferença que dói no bolso e está registrada no balanço patrimonial de 2014 dos dois clubes. No ano passado, o time paulista gastou em contratações mais que o dobro em relação ao bicampeão brasileiro, e ficou com o vice-campeonato.
Foram R$ 38.813 milhões desembolsados em reforços pelos são-paulinos contra R$ 16.899.389,78 dos cruzeirenses.
Em seu balanço, a diretoria tricolor diz que fez contratações pontuais em 2014, citando Alan Kardec, Souza, Michel Bastos, Thiago Mendes (trazido em dezembro para 2015) e Alexandre Pato, trocado por empréstimo com o Corinthians.
O time mineiro gastou menos no ano passado, pois já tinha torrado uma grana alta em 2013. Mesmo assim, na soma das duas temporadas suas despesas com contratações foram menores que as do rival desta noite nas oitavas de final da Libertadores. Nessa conta são R$ 8 milhões a menos do Cruzeiro: R$ 52 milhões contra R$ 60,2 milhões acumulados nos últimos dois anos.
Porém, em 2013, ano em que teve Dedé como sua contratação mais cara, o clube de Belo Horizonte gastou mais em reforços do que o São Paulo: R$ 35,1 milhões contra R$ 21,4 milhões. Naquele ano, enquanto o Cruzeiro comemorava o título nacional, o time paulista sentia alívio por ter alcançado a nona posição, após se distanciar da luta contra o rebaixamento.
Para se ter uma ideia do que é gastar R$ 60 milhões com reforços em duas temporadas sem conquistar um título, o Corinthians desembolsou R$ 60,4 milhões entre 2011 e 2012, mas levantou a taça do Brasileiro no primeiro ano e da Libertadores e do Mundial no segundo. Só que nas contas de suas despesas com contratações, o alvinegro também inclui despesas registradas nas vendas de jogadores, como pagamento de comissões.
"Investimos muito em reforços nos últimos anos. Agora a situação mudou. Em qualquer área do clube é muito difícil fazer investimento. Tem que conversar com o presidente (Carlos Miguel Aidar). Os investimentos podem esperar", disse ao blog Osvaldo Vieira de Abreu, vice-presidente de administração e finanças são-paulino.
O fato de ter gastado tanto na formação de suas e equipes sem transformar as despesas em taças, ajuda a dar a dimensão da pressão sofrida pelo São Paulo para avançar às quartas de final e continuar buscando o título continental.
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