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Sheik ganha muito? 'Não é nem o 3º mais bem pago do país', diz agente

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20/05/2015 08h04

Depoimento dado ao blog por Reinaldo Pitta, agente de Emerson Sheik, sobre o Corinthians não querer renovar com o jogador.

"Para nós, o Corinthians não comunicou que desistiu de renovar com o Sheik. Sou empresário do jogador, não sou eu que tenho que divulgar nada. Quem tem que falar é o clube. Se alguém do Corinthians falar (oficialmente) que não quer renovar, daí vou me pronunciar.

Acho que estão falando muito do Emerson por causa da expulsão (contra o São Paulo, que tirou o jogador também dos duelos com o Guaraní do Paraguai).

Se o time continuasse na Libertadores poderia ser diferente. Ele poderia ser decisivo nos jogos. Mas até 31 de julho, quando termina o contrato dele, muita coisa pode mudar. Ele tem 70 dias ainda para jogar e as coisas mudam rapidamente no futebol. Quando ele estava no Botafogo, diziam que o Corinthians não queria que ele voltasse. As coisas mudaram ,e ele acabou voltando.

Sabemos que fora da Libertadores o Corinthians vai ter que cortar gastos e que o patamar dos salários vai mudar. Todos os clubes precisam diminuir os gastos. Mas acho que o problema do Corinthians não foi com o salário do Emerson. A contratação dele não foi um erro.

Ele foi campeão paulista (2013), brasileiro (2011), da Libertadores (2012), mundial (2012) e da Recopa Sul-Americana (2013). Foram cinco títulos e muitos gols (26, segundo o site oficial do clube). E com tudo isso, ele não está entre os três jogadores mais bem pagos do país (Sheik ganha cerca de R$ 450 mil por mês e tem quatro meses de direito de imagem atrasados). Então, o erro não está aí. O Corinthians gastou muito nos últimos anos, mas o problema não foi com o Emeron. Agora, se o clube não quiser mais, tenho certeza de que ele vai jogar em outro grande time brasileiro".

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.