Esperança do Corinthians é vender Elias para exterior após Copa América
A diretoria do Corinthians admite que gostou da ideia de vender Elias para o Flamengo e que só não fez o negócio porque o jogador não quis. A saída do volante ajudaria o clube a reduzir seus gastos, por isso, o alvinegro não desistiu de conseguir uma transferência para ele.
Como Elias disse que apenas sai para jogar no exterior, a esperança é de que ele faça uma boa Copa América, entre junho e julho, e apareça uma proposta estrangeira.
Na análise da diretoria, o volante é um grande jogador, mas que atuou bem nos dois primeiros meses do ano e caiu de rendimento em seguida.
A questão central é que o clube não suporta mais bancar salários como o dele, na casa de R$ 500 mil. Muito menos arcar com o compromisso de pagar 4 milhões de euros por 50% de seus direitos econômicos.
O Flamengo negociava para assumir os 2 milhões de euros que o Corinthians ainda precisa pagar em 2016 e 2017 ao Sporting pela compra de Elias, além de dar uma compensação financeira que poderia incluir um jogador.
Assim, o clube explicou ao volante que continuará com sérias dificuldades para pagar a remuneração dele e dos demais atletas se não diminuir o valor da folha salarial, que é de cerca de R$ 9 milhões mensais. Por isso, seria um bom negócio para todas as partes ele aceitar jogar no Flamengo.
Elias argumentou que até toparia sair se fosse para ajudar o Corinthians, mas que seu desejo seria continuar. Porém, ele não queria correr o risco de ser chamado de mercenário pela torcida, como fazem agora alguns torcedores com Guerrero. Para isso não acontecer, o clube teria que assumir publicamente que a intenção de fechar o negócio era só dele, o que não aconteceu.
Com a transação frustrada, os cartolas corintianos acreditam que Elias pode chamar a atenção de clubes estrangeiros durante a Copa América (ele afirmou aceitar uma transferência para a Europa). Sua saída é uma das principais bombas que a atual direção precisa desarmar para tentar voltar a remunerar em dia seus jogadores. Curiosamente, foi o mesmo grupo político que está no poder que armou essa explosiva situação financeira.
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