Os 7 personagens mais pressionados de Corinthians x Palmeiras
O clássico entre Corinthians e Palmeiras neste domingo, no estádio alvinegro, é especialmente tenso para os sete personagens abaixo.
No Corinthians
Tite – Sem Guerrero e Sheik, a pressão da diretoria é para que o treinador comece a mostrar no clássico que pode se virar com um time sem tantos medalhões. Ele é cobrado também para dar mais espaço aos jogadores da base. O fantasma da venda do zagueiro Marquinhos, autorizada pelo técnico e feita a preço de banana, ainda persegue o treinador alvinegro. Principalmente após o acerto da venda de Matheus Cassini. Ele nem chegou a jogar no time principal.
Diretoria – Uma vitória no clássico é fundamental para diminuir a pressão da torcida sobre os dirigentes alvinegros. O presidente Roberto de Andrade, o gerente Edu Gaspar e o superintendente de futebol, Andrés Sanchez, são os alvos. Tanto torcedores comuns como organizados, além de conselheiros do clube, estão irritados com o trio por causa do início do desmanche do time. A saída de Cassini também aumentou as críticas sofridas pela direção alvinegra, acusada de não saber aproveitar suas promessas.
No Palmeiras
Alexandre Mattos – Membros do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do clube criticam o pacote de reforços trazido pelo cartola remunerado. Já usam a expressão baciada. Foram 21 jogadores até agora. A maioria veio sem altos custos pela aquisição dos direitos econômicos. Porém, Dudu, Robinho e Leandro Pereira provocaram juntos despesa de pelo menos R$ 17 milhões em suas contratações. A queixa principal é de que o dirigente deveria ter contratado menos, mas com mais qualidade. Outra reclamação é referente a uma reunião que o cartola fez com os atletas no gramado do centro de treinamento. Integrantes do COF afirmam que ele quis "jogar para torcida" e dizer que fez a sua parte. Para a direção palmeirense, a reunião foi rotineira. Vale lembrar que no começo do ano, o trabalho de Mattos era amplamente elogiado por conselheiros do clube.
Osvaldo de Oliveira – Foi estrondosamente vaiado pela torcida no empate com o ASA. Os conselheiros mais exaltados exigem sua demissão em caso de derrota no clássico deste domingo. A crítica mais ouvida é o genérico "ele não conseguiu dar padrão de jogo ao time". Por sua vez, o presidente do clube, Paulo Nobre, não demonstrou até agora nos bastidores irritação com o treinador. Na diretoria, a avaliação é de que o trabalho do técnico tem sido prejudicado por lesões e outros problemas físicos, como nos casos de Arouca, Leandro Pereira, Jackson e Tobio.
Valdivia – A maioria dos conselheiros e parte da diretoria entende que o chileno está desmotivado porque acredita que não terá seu contrato renovado, por isso, a vontade era de que o treinador não o aproveitasse no clássico. De longe, ele é o palmeirense mais pressionado a mostrar um bom futebol.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.