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Irritado com Pacaembu, Santos cogita jogar na arena do Palmeiras

Perrone

04/10/2015 08h07

 

Insatisfeito como inquilino no Pacaembu em alguns jogos, o Santos estuda mandar parte de suas partidas no estádio do rival Palmeiras.

"Não gostei da maneira como fomos tratados lá no último jogo. Desse jeito, jogar na Vila compensa mais. Mas quando quisermos fazer uma partida em São Paulo podemos pensar em outras soluções. O Allianz Parque é uma boa opção quando não tiver jogo lá", disse Modesto Roma Júnior, presidente do Santos.

E a Arena Corinthians? "Poderia ser também, não teria nenhum problema em jogar lá, mas o Allianz é mais perto. Agora, já pensou se o Santos vai para a final da Copa do Brasil, joga em Itaquera e vira o primeiro a conquistar um título lá? Brincadeira, a tendência, se formos finalistas, é mandar na Vila", afirmou o presidente.

Para a semifinal, contra o São Paulo, o clube já escolheu jogar em seu estádio.

Nas quartas de final, o Santos obteve uma renda R$ 1.281.485 na vitória por 2 a 1 sobre o Figueirense no Pacaembu. Mas as despesas foram de R$ 592.093,22. Sobraram nos cofres do clube R$ 689.391.78.

Um dos principais problemas do Pacaembu é o número de gratuidades concedidas por conta de lei municipal. "Foram mais de 3 mil gratuidades contra o Figueirense. Todo mundo entra de graça. Só não tem lugar para quem paga o aluguel. Não tinha camarote para a diretoria do Santos. Assisti, com muito prazer, ao jogo na torcida. O local que deram para a diretoria é tão pequeno que você tem que entrar de quatro", reclamou Modesto.

Apesar de pensar no Allianz para um futuro próximo, o presidente do Santos disse que ainda não consultou os donos do estádio sobre o preço do aluguel.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

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