Topo

Perrone

Marcelo Oliveira decepciona no primeiro jogo da final e dá razão a críticos

Perrone

26/11/2015 00h03

Na primeira partida da final da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira deu razão à grande ala da torcida do Palmeiras que o critica. Ele não foi nem sombra daquele treinador que fez o Cruzeiro bicampeão brasileiro jogar um futebol agressivo, no bom sentido, sempre em busca da vitória.

Nesta quarta, contra o Santos, o Palmeiras de Oliveira foi agressivo no mau sentido, abusando de lances violentos, quase sempre em busca do empate. E se o Cruzeiro trocava passes com precisão, o alviverde errou trocas de passes até de bem perto. Resumindo, o tempo que teve para trabalhar em Atibaia não foi suficiente para o treinador levar a campo um time melhor.

Mesmo assim, a estratégia do técnico palmeirense quase deu certo, já que Dorival Júnior também não conseguiu fazer o Santos ser insinuante a ponto de desmoronar o esquema defensivo do rival como fez tão bem em outras oportunidades.

No final, o 1 a 0 para os donos da casa não foi um desastre alviverde. A decisão está aberta. Pelo bem de seu prestígio, Oliveira poderia se preocupar pelo menos em amansar a nervosa e violenta equipe palmeirense. É o mínimo que se pode esperar na partida decisiva de um dos melhores treinadores do país.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.