Corinthians corre contra tempo por carência em empréstimo já em dezembro
O Corinthians corre contra o tempo para conseguir a partir de dezembro um prazo de 17 meses sem pagar as prestações do financiamento de R$ 400 milhões junto à Caixa para construir seu estádio.
As negociações para uma nova carência no pagamento se arrastam há mais de dois meses. Na última quarta, houve um novo encontro com representantes do banco. A negociação evoluiu, mas o martelo ainda não foi batido.
A pressa se explica porque o clube teme que a partir de dezembro não consiga mais pagar as prestações mensais de R$ 5 milhões em dia. Por isso, o desejo corintiano é de que a nova carência comece a valer no último mês do ano.
Mas além de clube e Odebrecht, integrantes do fundo responsável pela Arena Corinthians, e Caixa se entenderem, também é necessário o aval do BNDES. É que a Caixa tomou o empréstimo junto ao BNDES e repassou o dinheiro para o fundo.
Segundo o clube, todas as parcelas foram pagas em dia até agora. Só que o atraso nas obras impediu a venda das propriedades da maneira esperada, o que dificultou a obtenção de receitas. Os cartolas alvinegros alegam que todos os estádios erguidos para a Copa de 2014 tiveram uma carência de 36 meses para pagar seus empréstimos. Pelo contrato firmado com a Caixa, porém, o prazo para a arena corintiana foi inferior a pouco menos da metade do tempo dado aos demais. A nova carência completaria esse período. Por outro lado, deixaria o estádio ainda mais caro, pois os juros seriam maiores.
No início das conversas, a Caixa enviou um questionário para saber em detalhes o plano de comercialização que vai gerar as receitas para que o empréstimo continue sendo pago. Nesse ponto houve divergências entre o que queriam Odebrecht e Corinthians, mas a maioria delas foi superada.
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