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Torcidas causam 4 confusões em um mês, mas tentam mudar imagem

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09/02/2016 11h46

Em cerca de um mês com bola rolando, torcidas de Corinthians, São Paulo e Palmeiras já se envolveram em pelo menos quatro confusões, sem contar protestos feitos pela Gaviões da Fiel em frente à sede da Federação Paulista.

Curiosamente, enquanto brigam, causam tumultos, depredam, apavoram até garotos das categorias de base, as uniformizadas tentam demonstrar uma mudança de postura.

O principal exemplo é a são-paulina Independente, que protagonizou briga com policiais e atos de vandalismo em Mogi das Cruzes, que recebeu jogo da equipe contra o Rondonópolis pela Copa São Paulo. A prefeitura local cobrou o prejuízo de São Paulo e FPF, mas a uniformizada se comprometeu a pagar a conta de R$ 68,8 mil. Uma reunião acontecerá após o Carnaval para torcida e município acertarem os detalhes.

Vale lembrar que o jogo aconteceu em estádio menor do que o que vinha sendo usado para as partidas do time tricolor e muitos torcedores não conseguiram entrar, dando início aos tumultos.

Já os líderes da Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde enviaram mensagens para seus membros evitarem confrontos na última quinta durante seus deslocamentos, criticando a federação por colocar os dois times para jogar no mesmo dia. O tom das rivais agora é de que o inimigo em comum é a FPF.

As duas torcidas também já se envolveram em confusões em 2016. A Gaviões ascendeu sinalizadores durante a final da Copinha e foi suspensa, o que gerou protestos diante do prédio da federação. Além disso, torcedores corintianos cercaram o ônibus do time sub-15 do Corinthians após eliminação na Copa do Brasil.

Por sua vez, sócios da Mancha brigaram em sua sede com integrantes da vascaína Força Jovem, convidada para a festa de aniversário da torcida palmeirense.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.