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"Tudo tem limite", diz presidente do Santos sobre perda de Robinho

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12/02/2016 06h38

Nada de indignação com o fato de Robinho preferir jogar no Atlético-MG a retornar ao Santos, time no qual é ídolo. O tom adotado por Modesto Roma Júnior é de resignação. Para o presidente do alvinegro do litoral paulista, o clube foi até onde poderia ir na briga pelo jogador, e a decisão do atacante foi compreensível.

"Tudo tem um limite, e o Santos chegou ao seu limite pelo Robinho. A proposta do Atlético-MG foi maior que a nossa, não podíamos oferecer mais. O atleta foi profissional. Isso é natural", disse o presidente Santista sem falar sobre os valores envolvidos.

O cartola também afirmou que a disputa não vai interferir no relacionamento entre Santos e Atlético-MG. "Foi uma negociação normal de mercado. Sou amigo do Daniel (Nepomuceno, presidente do Galo). Não há Robinho que vá nos separar", afirmou para depois cair na gargalhada.

Sobre a busca por outro atacante depois da fracassada tentativa de ter Robinho, o dirigente disse já ter jogadores na mira, mas não revelou quais. "Temos uns 400 nomes, mas vamos resolver isso com calma. Ele não estava jogando aqui, então não dá para dizer que temos que substituir o Robinho", declarou.

Modesto também confirmou que o Santos ainda deve para Robinho dinheiro referente à sua última passagem pelo clube.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.