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Palmeiras superou Corinthians e São Paulo em gastos com reforços em 2015

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01/05/2016 09h09

Pense nos times de Corinthians, Palmeiras e São Paulo em 2015. Lembre dos resultados obtidos por cada um (campeão brasileiro, da Copa do Brasil e classificação para a Libertadores, respectivamente). Agora responda: quem gastou mais em contratações no ano passado?

Você acertou se respondeu Palmeiras.

O alviverde desembolsou R$ 49.714.000 com a aquisição de atletas em 2015. O Corinthians registra 34.247.000 em custos com aquisição e venda de jogadores. Já a despesa do São Paulo para montar o time do ano passado foi de R$ 31.134.000. Os números são dos balanços oficiais dos três clubes.

Maior investidor em reforços entre os grandes da capital, o Palmeiras foi também o que obteve a maior receita operacional com seu departamento de futebol: R$ 295,5 milhões  (no balancete distribuído aos conselheiros aparece um valor maior, R$ 307 milhões), seguido pelo São Paulo com R$ 275,3 milhões. O Corinthians registra como receita operacional bruta (sem descontar impostos) do futebol R$ 269,6 milhões, mas, ao contrário dos rivais, não contabiliza o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos. Essa verba vai para o fundo que administra o estádio do clube pagar pela construção. Assim, ao contrário dos adversários, o time do Parque São Jorge não pode usar a receita de bilheteria para contratar.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.