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Cobrado, Corinthians fala em esperar oportunidade para lançar naming rights

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21/05/2016 08h02

A diretoria do Corinthians estava pronta para anunciar a venda dos naming rights a partir do dia seguinte ao jogo em casa com o Nacional do Uruguai pela Libertadores. Dezessete dias se passaram e nada aconteceu.

O departamento de marketing alvinegro, no entanto, nega que tenha havido entrave ou que a eliminação nas oitavas-de-final tenha adiado o plano.

O discurso é de que o negócio está fechado e que não depende dos resultados do time, pois é algo sem precedentes na história do futebol brasileiro e que vai quebrar paradigmas.

A informação no clube é de que também não há mais problemas com a Omni, que administra o programa de sócio-torcedor do Corinthians. O fundo interessado em comprar os naming rights quer assumir o lugar da empresa, pois seu plano é faturar com produtos para o torcedor, que escolheria um nome ligado ao alvinegro para batizar a arena. A saída da Omni já é dada como acertada por meio de um acordo de rescisão contratual. O blog não conseguiu contato com representantes da empresa para confirmar a informação.

Se está tudo certo, por que raios o anúncio ainda não foi feito?

De acordo com o departamento de marketing corintiano simplesmente porque um plano de divulgação está sendo traçado. Três alternativas são estudas, com datas diferentes. Fatores de mercado e oportunidades estão sendo avaliadas.

Enquanto isso, aumenta a pressão de conselheiros e torcedores pelo anúncio. A oposição desconfia que mais uma vez após a venda ser dada como próxima nada será concretizado. Desde o final do ano passado o clube voltou a crer estar perto de negociar os naming rights.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.