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Reforço badalado, Lugano agora é visto como sem condições de ser titular

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15/08/2016 09h43

Em janeiro, torcida e dirigentes do São Paulo estavam em êxtase com a contratação de Lugano. Sete meses depois, é praticamente consenso no Morumbi que o uruguaio não tem condições de ser titular da equipe. Mesmo com Rodrigo Caio na seleção olímpica.

O zagueiro Lugano (Crédito: Rivaldo Gomes/Folhapress)

O zagueiro Lugano (Crédito: Rivaldo Gomes/Folhapress)

Conselheiros e pelo menos parte dos diretores argumentam que o zagueiro de 35 anos tem sua condição física prejudicada pela idade. Por isso chega atrasado em quantidade considerável de lances. Há também quem diga agora que a diretoria errou ao contratar o uruguaio. Essa ala entende que os cartolas não deveriam ter entrado no embalo dos torcedores e dado preferência a um beque mais novo.

Para a direção tricolor, no entanto, não houve erro. O discurso é de que Lugano foi contratado não só pelo seu desempenho em campo. Mas também para tentar reaproximar a torcida do time e ajudar a moldar uma equipe com espírito guerreiro. Ele é visto como peça fundamental para o clube ter resgatado o orgulho do torcedor. Na opinião da diretoria, o uruguaio tem sido importante na formação de Lyanco, revelado nas categorias de base do clube. Em momentos diferentes Lugano disse para a diretoria e comissão técnica que o jovem zagueiro estava "voando", pronto para jogar. Assim, os dirigentes não temem que o uruguaio fique insatisfeito com a reserva.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.