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Neymar e pai desistem de tentar anular cobrança de R$ 459,6 mil da Receita

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26/08/2016 06h00

Neymar e seu pai desistiram de tentar anular cobrança de R$ 459.671,25 feita pela Receita Federal. A desistência foi homologada pela 4ª Vara da Justiça Federal em Santos na última quarta-feira (24).

Neymar e seu pai (Crédito: Javier Sorano/AFP)

Neymar e seu pai (Crédito: Javier Sorano/AFP)

 

Essa quantia havia sido depositada em uma conta extrajudicial pela dupla em 2012. Agora, foi determinado que a Caixa Econômica Federal providencie a transformação da verba em pagamento definitivo.

Em abril de 2014, Neymar da Silva Santos e seu filho entraram com uma ação na Justiça federal para tentar anular a cobrança. Em janeiro de 2016, como mostrou o UOL Esporte, perderam em primeira instância sendo condenados a pagar os cerca de R$ 460 mil à Receita Federal por conta de dívidas de imposto de renda contraídas, no entender do órgão federal, entre 2007 e 2008, quando o atacante ainda estava em formação no Santos, mas já recebia direitos de imagem.

 Os dois recorreram da decisão, mas agora desistiram de prosseguir com o recurso.

Receita Federal e Justiça entendem que os serviços prestados por Neymar ao alvinegro deveriam ter cobranças de impostos maiores em relação ao que foi pago por eles pelos recebimentos em direito de imagem. Neymar pai é um dos donos da empresa que cuida dos direitos de imagem do atleta.

O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da NN Consultoria, empresa da família de Neymar, que ficou de retornar assim que obtivesse informações junto ao advogado responsável pelo caso. A resposta não veio até a publicação deste post.

 Abaixo, veja reprodução da homologação da desistência publicada no site da Justiça Federal.

Reprodução

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

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