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A pressão sobre Roberto Carlos no Corinthians

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22/10/2010 12h37

Conselheiros corintianos estão irritados com Roberto Carlos. E não é só por ele ter falado em "Mundialito de 2000" na entrevista dada à ESPN. Avaliam que de uns tempos para cá o lateral construiu um ambiente ruim no Parque São Jorge.

O clima começou a pesar com as divergências entre Roberto e Adilson Batista. Para alguns cartolas, o jogador tem sua parcela de culpa na queda do treinador pela incompatibilidade tática, já que Adilson o queria atacando mais. Acreditam que o relacionamento entre ambos não era bom.

Depois, o lateral reclamou publicamente de a diretoria ter permitido o protesto de torcidas organizadas no treino do último sábado. A avaliação da maioria no Parque São Jorge é a de que ele tem motivo para estar zangado, mas errou ao reclamar em público. Deveria ter cobrado a diretoria internamente para evitar mais turbulência.

E a conversa sobre Mundialito foi a cereja no bolo. Para parte dos conselheiros, de uma hora para outra, um jogador experiente se transformou numa fonte de problemas por causa de suas declarações desastrosas. As explicações dadas depois pelo lateral sobre o Mundialito não fizeram diferença.  Os críticos de RC dizem que tudo vai depender de sua atuação contra o Palmeiras. Se ele for bem, o assunto será esquecido. Se falhar, a pressão será imensa.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.