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Ampliação provisória pode ter dinheiro público, mas Corinthians quer obra definitiva

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19/11/2010 09h53

Numa das reuniões que teve com a empresa responsável pelo projeto do futuro estádio do Corinthians, o Comitê Paulista para a Copa do Mundo acenou com a possibilidade de investir dinheiro público na ampliação temporária da arena. Seria uma maneira de garantir a capacidade para a abertura do Mundial.

Mas a resposta foi que não valeria a pena gastar com arquibancadas que seriam retiradas depois do evento. O gasto seria quase igual ao da construção permanente, segundo os autores do projeto. Por isso, a ideia não avançou dentro do governo paulista. Se o Corinthians aceitasse, ainda assim haveria muita discussão na prefeitura e no governo estadual. Teria de ser avaliada a reação da população.

O Corinthians vai insistir até o último minuto na ampliação permanente, sem colocar a mão no bolso. E o governo vai bater na tecla que desse jeito não tem como ajudar, já que seria ilegal colocar dinheiro em uma obra privada.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.