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Corintianos temem que nervosismo de Andrés atrapalhe time

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15/08/2011 09h43

Andrés Sanchez demonstra nos bastidores um nervosismo que não combina com o líder do Brasileiro e nem com um dirigente prestes a realizar o centenário sonho do clube de ter a sua casa própria.

Recentemente, o presidente corintiano teve pelo menos um crise de choro na frente de amigos. E algumas vezes tem gritado mais do que costumeiramente com seus interlocutores.

A maioria dos conselheiros alvinegros aposta que o dirigente está uma pilha por causa de reportagens como a da revista "Isto é", sobre seus negócios particulares, e de entrevistas já feitas pela "Época", da editora Globo. Até o ex-presidente Alberto Dualib foi ouvido. Atribuem também o estado pilhado de Andrés às críticas recebidas pela ajuda governamental ao Itaquerão.

Porém, os mais íntimos do presidente explicam o descontrole emocional de maneira bem mais simples: citam uma crise sentimental, que só diz respeito a Andrés.

Seja lá qual for o motivo, no Parque São Jorge há preocupação com os efeitos que a tensão presidencial possa ter na equipe. Uma explosão pode provocar a demissão de um funcionário importante, uma rusga com um jogador ou até mesmo a queda de Tite antes que o clube tenha um substituto no bolso do colete.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.