Fiel a Ricardo Teixeira, Mano precisa da cumplicidade do cartola
Mano Menezes fez tudo o que Ricardo Teixeira mandou. Renovou a seleção brasileira, afastou medalhões, podou os evangélicos e reconstruiu a parceria do time nacional com a Globo. Até abriu as portas da concentração para amigos do cartola, como Sandro Rossel, presidente do Barcelona.
O treinador confiou no chefe. Assim que o Brasil saiu da Copa da África do Sul, o presidente da CBF afirmou que o próximo treinador teria respaldo para reformular a seleção. Não faltariam tempo e tranquilidade para trabalhar, pois não existe a necessidade de jogar as Eliminatória do Mundial de 2014.
É natural que no início de trabalho tropeços aconteçam. O desempenho da seleção até agora na Copa América é horrível. Nem o sistema defensivo, ponto forte dos times de Mano funcionou contra o Paraguai. A menos que aconteça uma reviravolta na Argentina, haverá enorme a pressão popular para a CBF demiti-lo. Será a hora de Mano cobrar fidelidade recíproca de Teixeira. E esperar pela blindagem oferecida quando assumiu a seleção.
Dunga, seu antecessor, não contou com a cumplicidade do cartola, que nada fez contra a sua fritura em plena Copa do Mundo. Mais gente, como Emerson Leão, saiu reclamando da infidelidade do dirigente. Mano é a bola da vez.
Nos próximos dias teremos sinais do que deve acontecer com o treinador. Críticas veladas saindo da CBF, se acontecerem, serão como sinais de fumaça provocada pelo óleo quente. O comportamento da Globo, que ajudou a detonar Dunga, será outro termômetro.
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