Improviso e corrida de carros levam culpa por problemas de Luís Fabiano
Logo após fechar com o São Paulo, Luís Fabiano passou por um inusitado início de recuperação. Fez tratamento improvisado num hotel de Sevilla e ainda precisou ir para Portugal assistir ao diretor que o contratou disputar uma corrida de carros.
No Conselho Deliberativo e até na diretoria são-paulina há quem credite parte dos problemas enfrentados pelo atacante em sua demorada recuperação ao começo incomum.
A primeira crítica é em relação a decisão de manter Luís Fabiano em tratamento por cerca de 20 dias num hotel na Espanha. O jogador preferia viajar para São Paulo e se cuidar no CT. Porém, Adalberto Batista, então diretor de marketing, e o presidente Juvenal Juvêncio decidiram enviar um fisioterapeuta para cuidar dele na Espanha, sem sair do hotel. No Morumbi, a suspeita é a de que o tratamento não foi bem feito por ser em local improvisado. E que o atleta pode ter perdido tempo na recuperação.
"Não houve falha. Levamos equipamentos e ainda alugamos outros lá. Ele teve tudo o que precisava, o hotel tinha uma baita academia. O que aconteceu no pós-operatório poderia ter acontecido com qualquer um. Isso é coisa de quem procura pelo em ovo", disse Adalberto, que virou diretor de futebol logo após contratar o atacante.
Segundo o dirigente, o jogador permaneceu na Europa porque precisava cuidar da mudança. "E o São Paulo tinha pendências do contrato para acertar antes de trazê-lo, precisávamos conseguir os patrocinadores", afirmou o cartola.
Adalberto recebe críticas de quem acompanhou a negociação por, supostamente, ter deixado o atleta na Espanha para tentar repatriá-lo já recuperado e para armar o retorno triunfal. Seria parte de sua "campanha" para ocupar o cargo no departamento de futebol. Ele considera a versão absurda.
Ainda no início da recuperação, Luís Fabiano viajou de carro de Sevilla para Lisboa a fim de assistir Adalberto numa corrida de automóveis. O dirigente é piloto. "Isso não influenciou em nada. Ele teria que viajar uns 600 km até Madrid para pegar o avião para São Paulo. Viajou uns 400 km até Lisboa", justificou o cartola.
É possível que as três semanas de tratamento improvisado na Europa não tenham atrapalhado Luís Fabiano. Mas, certamente, trazê-lo no dia seguinte à contratação para o conforto do CT seria a melhor maneira de tratar um patrimônio valioso como ele.
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