Juvenal deixa Marco Aurélio Cunha fora de conselho "eterno"
Na próxima segunda, o Conselho Deliberativo do São Paulo se reúne para homologar os nomes de dez novos conselheiros vitalícios. Eles entrarão no lugar de colegas que morreram e ficarão no cargo até o fim da vida.
A escolha é fruto de um acordo político. Normalmente, os seis partidos que formam a situação indicam um conselheiro cada. O presidente Juvenal Juvêncio costuma escolher dois e deixar duas vagas para a oposição.
O que chama a atenção dos conselheiros é a ausência de Marco Aurélio Cunha. Ex-genro de Juvenal e seu homem de confiança por anos no futebol, ele não foi apadrinhado pelo cartola e nem pelos partidos da situação. Apesar de ter votado no presidente, suas relações com o grupo político do chefe estão estremecidas.
A ausência é encarada como um recado claro de que Juvenal não irá apoiar o médico e vereador nas próximas eleições. A decisão gerou controvérsia no clube. Defensores de Cunha sustentam que ele merecia o posto por serviços prestados no passado e atualmente, defendendo interesses do São Paulo na Câmara Municipal.
A diferença entre conselheiro vitalício e eleito é que o primeiro nunca mais precisa enfrentar as urnas. O segundo é indicado pelos sócios para um mandato de seis anos. Depois disso, tem que encarar a votação novamente.
De acordo com aliados de Juvenal, o cartola não colocou Cunha como vitalício por acreditar que ele será reeleito facilmente com o apoio dos associados. Priorizou quem não é tão popular entre os sócios. Os indicados do presidente são Sérgio Viola Alves, sócio desde 1972, e João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol e terceiro conselheiro mais votado pelos associados no último pleito.
"Talvez eu merecesse, mas isso não vai mudar em nada a minha vida. Continuo colaborando com o São Paulo", disse ao blog o vereador, que discordou da política da diretoria de desmantelar a antiga comissão técnica permanente do clube.
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