Luís Fabiano já se recusou até a entrar em campo pelo Sevilla
A diretoria do Corinthians cobra que Luís Fabiano faça a sua parte e deixe claro ao Sevilla que quer voltar ao Brasil. Forçar a barra é o único jeito de o clube espanhol negociá-lo com o time brasileiro. Mas o jogador já fez isso. Já escancarou o desejo de retornar.
De acordo com uma pessoa próxima ao jogador e à diretoria do Sevilla, durante a partida contra o Osasuna, no dia 2 de janeiro, o atacante chegou ao seu limite. Disse que não queria jogar porque pretendia se transferir para um clube brasileiro. Já tinha recebido uma oferta informal do Corinthians. O treinador Gregorio Manzano atropelou seu desejo e o levou para o banco de reservas. No segundo tempo, mandou Luís Fabiano se aquecer para entrar. Num gesto de pura rebeldia, o atleta se recusou.
Pela mesma versão, a atitude do atacante desmoralizou o técnico diante do restante do elenco. Parecia o fim da linha para Luís Fabiano no clube. Não foi. Ele voltou a jogar. Mas continua com um carimbo de rebelde na testa.
Ele não quer ficar assim por muito tempo, pois estaria condenado a conviver com um clima hostil. Acabaria desvalorizado. Se o Corinthians também não se virar para esquentar a negociação, ele terá de se esforçar para acabar com o mal-estar. A menos que se concretize o a proposta do Real Madrid.
Luís Fabiano soube do suposto interesse do Madrid hoje pela imprensa. Se a oferta oficial chegar, será recebida como uma convocação para o exército. Tem que ir e pronto. A vontade de voltar ao Brasil vai passar na hora.
OUTRO LADO
Depois de a primeira versão do post ser publicada, recebi um telefonema da assessoria de imprensa de Luís Fabiano (não conhecia seu assessores), negando que o atacante tenha se recusado a entrar em campo. A assessoria afirmou que ele só ficou no banco porque teve um dia a menos de treinamento para partida, como outros colegas sul-americanos, após a folga de fim de ano.
A assessoria também disse que oatleta já deixou claro para a diretoria do Sevilla seu desejo de retornar. Porém, não vai forçar a barra se a decisão for contrária.
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