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Mano abre perigosamente a seleção para empresários

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28/03/2011 15h53

Quem acompanhou a seleção brasileira em Londres ficou surpreso com a quantidade de agentes que visitaram a concentração. Eles se encontraram com jogadores e até com Mano Menezes.

Pelo menos sete empresários passaram por lá. Kia Joorabchian, Pini Zahavi, Wagner Ribeiro e Carlos Leite eram os mais conhecidos. Familiares de jogadores também apareceram.

O clima era semelhante ao que marcou a fracassada seleção da Copa de 2006. Naquela ocasião, até torcedores batendo bola e atriz pornô querendo cumprimentar os atletas eram vistos na recepção.

Os agentes se reuniam livremente com seus jogadores. A falta de concentração foi um dos motivos que levaram aquela equipe a fracassar.

 Agora, Mano segue o mesmo caminho perigoso de abrir demais as portas da seleção, com a bênção da CBF. As lições de 2006 e da clausura exagerada imposta por Dunga em 2010 deveriam ter levado a atual comissão técnica ao meio termo.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.