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Milton Leite vira cobaia para testar maldades de Ricardo Teixeira

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22/07/2011 11h36

Logo após Kléber Leite, seu candidato, perder a eleição no Clube dos 13, funcionários de Ricardo Teixeira diziam que Juvenal Juvêncio e Fábio Koff iriam se arrepender amargamente. Pouco depois, o Morumbi foi oficialmente excluído da Copa. E o C13 acabou implodido numa ação coordenada por Teixeira e Andrés Sanchez.

O presidente da CBF justificou, assim, sua fama de dirigente mais vingativo do Brasil. O rótulo será colocado novamente à prova depois das críticas que recebeu do narrador Milton Leite. O comportamento do cartola em relação ao funcionário do Sportv, das organizações Globo, servirá como um elástico para medir o tamanho das maldades que ele declarou ser capaz de fazer. A afirmação foi feita em entrevista à revista Piauí, que gerou as críticas do narrador.

Na mesma reportagem, Teixeira mostrou que costuma ter a situação sob controle quando os patrões de Milton estão no fita. O cartola da CBF tem em seu currículo um leque de retaliações a jornalistas indesejáveis, inclusive pedidos de demissão.

Mas não é de se esperar uma reação rápida contra Milton, na minha opinião o melhor narrador da TV brasileira. Mineiro, o doutor Ricardo sabe comer pelas beiradas e aprendeu que a vingança é um prato que se come frio.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.