Novo round de Santos x Sonda
O Santos está cada vez mais em rota de colisão com a DIS, empresa do Grupo Sonda e parceira do clube nos direitos econômicos de muitos jogadores, como Neymar e Ganso.
O novo problema é uma dívida que a empresa alega existir referente à venda do volante Wesley para o Werder Bremen. Dona de 25% dos direitos econômicos do jogador, a DIS ainda não recebeu a sua parte, cerca de 2,5 milhões de euros.
Os cartolas santistas avaliam que a empresa pagou pouco pelas fatias de atletas que comprou durante a gestão de Marcelo Teixeira. Querem tentar convencê-la a aceitar menos do que o combinado. Mas há um contrato assinado.
A relação entre as duas partes começou a azedar quando Luiz Alvaro Ribeiro assumiu a presidência do Santos e tentou renegociar os contratos, diminuindo a participação da DIS nos direitos ou fazendo a parceira pagar parte dos salários dos jogadores. Não conseguiu.
Recentemente, o cartola tentou tirar os empresários do grupo da negociação de um novo contrato com Ganso. Também não deu certo.
A crise entre Santos e Sonda serve de alerta para os demais clubes, que se acostumaram a vender direitos de jogadores das categorias de base para pagar despesas como salários de atletas e funcionários. Na hora do sufoco, é um grande negócio. Mas, se o jogador é vendido, o dinheiro que já foi torrado faz falta. Principalmente se foi gasto pela diretoria anterior.
No caso santista, há uma peculiaridade que apimenta mais a disputa entre as duas partes. Ao mesmo tempo em que se desentende com a DIS, o clube estimula a compra de direitos por parte de um fundo que tem entre os investidores sócios do clube e colaboradores da diretoria.
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