O velho truque da Taça das Bolinhas
A ideia funcionou, mas não é original: usar a disputa entre Flamengo e São Paulo pela Taça das Bolinhas para rachar o Clube dos 13.
Às vésperas da última eleição do C13, a CBF declarou o São Paulo primeiro pentacampeão brasileiro e reacendeu o conflito entre rubro-negros e tricolores. Na ocasião, estremeceu o grupo que apoiava o candidato à reeleição, Fábio Koff. Mesmo assim ele ganhou.
Agora, perto da publicação do edital de concorrência da venda dos direitos de transmissão do Brasileiro, o troféu volta a ser usado como munição.
Primeiro, foi entregue ao São Paulo pela Caixa Econômica Federal. E o reconhecimento da conquista do Brasileiro de 87 pelo Flamengo pode ter sido o golpe de misericórdia. O São Paulo não vai entregar a taça ao rubro-negro. Em retaliação, o time da Gávea deve anunciar sua saída do C13.
Nada parece ter sido por acaso. Tanto é que Andrés Sanches já estava no Rio antes de o anúncio da CBF ser feito. Nesta segunda, ele se encontrou com executivos da Globo para falar mais uma vez sobre o próximo contrato. Andrés prefere a Globo porque tem melhor relacionamento com ela do que com as outras emissoras. Acha que assim pode obter mais dinheiro para o Corinthians. E se vingar a ideia de criação do G7, ele vai ferir o rival Juvenal Juvêncio, um dos três todos-poderosos do C13. Os outros são Koff e Alexandre Kalil, do Galo.
O contrato sem Flamengo e Corinthians, além de outros clubes que eles tentarão arrastar, valeria muito menos. A entidade ficaria esvaziada e perderia sua principal atividade. Assim, Ricardo Teixeira também se vingaria da derrota de seu candidato, Kléber Leite, na eleição do C13, e fortaleceria seus laços com o presidente do Corinthians. Tudo isso com a ajuda da Taça das Bolinhas.
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