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Oleoduto de Itaquera ainda não tem solução

Perrone

13/12/2010 09h40

No dia 18 de novembro mandei um e-mail para a assessoria de imprensa da Transpetro, responsável pelo oleoduto que passa pelo terreno de Itaquera, onde o Corinthians quer construir o seu estádio.

Perguntei se ele seria desviado ou jogado para uma profundidade maior. E quem bancaria os gastos da obra, já que no Corinthians fala-se em valores elevadíssimos, mas que seriam cobertos pela Transpetro.

A resposta que recebi foi pouco esclarecedora: "Considerando a importância do projeto para a Copa de 2014, estamos estudando as melhores alternativas, mas ainda não há nenhuma definição sobre custos ou prazos", dizia a nota assinada pela assessoria.

Na última sexta, repeti as perguntas por e-mail. A nova resposta: "Ainda não temos nenhuma novidade sobre esse assunto". Assim, continua a dúvida: como o Comitê Organizador, a Fifa e o Corinthians dão como certa a abertura da Copa em Itaquera sem que problemas básicos tenham soluções encaminhadas?

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.