Pacaembu vê bullying em Adriano, violência e goleiro abalado
A noite em que os corintianos comemoraram a vitória sobre o Vasco e a manutenção da liderança no Brasileirão começou com uma confusão entre torcedores e PMs. Foi por causa de uma aglomeração instantes antes do início do jogo. Houve correria e empurra-empurra.
Aglomerações como essa são rotineiras em dia de casa cheia nos estádios brasileiros. Assim como são frequentes os atos de violência entre corintianos e vascaínos. Duas bombas foram jogadas nos visitantes.
A rixa é um efeito colateral das alianças entre organizadas de diferentes Estados. A Mancha Verde é unha e carne com a Força Jovem. Provavelmente, muitos palmeirenses engrossaram a torcida visitante, que foi maior do que a são-paulina contra o Corinthians.
Tal união gerou uma tensão nos duelos entre corintianos e vascaínos que antes não existia. Um seguidor do time paulista já morreu numa dessas brigas.
Dentro de campo, o nervosismo ficou por conta de Júlio César. A falha no início da partida deixou o arqueiro corintiano uma pilha. Ele se enrolou em lances fáceis e destoou de um time afinado. A torcida parece já ter se esquecido dos jogos em que o jovem salvou o alvinegro.
Apesar da vitória, não foi só o camisa 1 que teve torcedores pegando em seu pé. Adriano foi reconhecido no banco de passageiro de um carrão importado quando deixava o Pacaembu. Foi alvo de bullying dos fiéis. Entre tapinhas no capô, gritavam para o Imperador parar de enrolar e jogar bola. Também rolaram brincadeiras de mau gosto sobre a vida particular do atacante. O tom foi mais de troça do que de hostilidade. Certamente porque o Imperador hoje não faz falta ao líder do Nacional.
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