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Palmeiras atendeu a todos pedidos de Assis; falta convencer Ronaldinho

Perrone

04/01/2011 13h10

A diretoria do Palmeiras acredita já ter feito o máximo para ter Ronaldinho. Como numa gincana, atendeu a todos os pedidos de Assis, irmão e agente do astro. Mas isso não significa vitória na corrida pelo craque.

Os palmeirenses foram dormir ontem com a informação de que "só"  faltava Assis convencer Ronaldinho a aceitar a proposta. Apesar de o clube do Palestra Itália oferecer o salário maior, o jogador estava mais interessado em defender o Flamengo. Manifestou mais vontade de morar no Rio do que em São Paulo.

Assis queria garantias de que o Palmeiras teria como pagar R$ 1,3 milhão por mês. Os cartolas asseguram que cumpriram a exigência. Apresentaram as empresas dispostas a bancar essa quantia.

Também era preciso dar dinheiro ao Milan pela liberação. E os palmeirenses fizeram uma oferta. Ela é bem inferior a R$ 6 milhões, segundo os cartolas. Mas já é uma compensação para os milanistas.

Quem participa da negociação afirma que o Milan demonstra mais simpatia pelo Palmeiras do que por Flamengo e Grêmio. Isso porque o clube paulista teria sido o único a procurar os italianos antes de apresentar uma proposta formal ao atleta. 

Mesmo com tantos obstáculos superados, não será surpresa no Palestra Itália se Ronaldinho fechar com o Flamengo. Mais do que dinheiro, ele está em busca de um lugar em que se sinta bem. Então, seria necessário também convencê-lo de que pode ser mais feliz jogando no Palmeiras do que no time rubro-negro ou no Grêmio. Se o craque não vestir a camisa do Verdão, será porque o clube falhou nessa tarefa, aparentemente a mais simples.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.