Palmeiras investiga nova suspeita de sumiço de dinheiro
Em meio à comemoração pela vitória sobre o Corinthians, a diretoria do Palmeiras investiga outro caso de dinheiro que deveria ter entrado na conta do clube, mas não aparece registrado na contabilidade. São R$ 5.515,30 que se somam aos R$ 290,5 mil procurados por meio de auditoria.
No dia 29 de outubro de 2009, o então conselheiro e advogado Pedro Jorge Renzo de Carvalho, que atua no departamento jurídico, sacou os cerca de R$ 5,5 mil na Caixa Econômica Federal. A quantia tinha sido depositada para pagamento referente a um recurso movido pelo Palmeiras em ação trabalhista envolvendo o ex-jogador Galeano.
Como houve acordo com o ex-volante, hoje coordenador de futebol alviverde, o clube tinha o direito de resgatar o valor. Renzo fez o saque, mas a diretoria palmeirense afirma não ter registros da entrada do dinheiro no clube. O caso é semelhante ao dos 290,5 mil também resgatados por Renzo em 2010, com autorização do Palmeiras, e que eram referentes ao pagamento de tributos contestados com sucesso na Justiça.
O blog telefonou para Renzo, mas ele não respondeu ao recado deixado na caixa postal de seu celular. No episódio dos R$ 290 mil, o advogado afirmou que entregou o dinheiro ao Palmeiras e que não tinha culpa se a contabilidade não fizera o registro. Em sindicância interna, ele entregou um relatório reafirmando que o repasse foi feito. O caso segue sendo investigado.
O COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Palmeiras planeja marcar uma reunião extraordinária para discutir o novo caso. Como escrevi ao revelar a investigação sobre os R$ 290,5 mil, em junho, Renzo é conselheiro antigo e nunca deu motivos para o clube desconfiar de suas atitudes. Cabe ao departamento contábil palmeirense procurar o dinheiro.
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