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Parceira cobra 9 mi de euros do Sevilla por "fatia" de Luís Fabiano

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11/01/2011 21h04

Uma decisão da Justiça comum inglesa obriga o Sevilla a pagar neste mês cerca de 9 milhões de euros ao Grupo Rio, dono de 65% dos direitos de Luís Fabiano. A empresa entrou com a ação depois que o clube espanhol rejeitou uma oferta de 14 milhões de euros pelo jogador.

Um contrato assinado entre as duas partes estipulava que se o Sevilla recebesse proposta igual ou superior a 11 milhões de euros seria obrigado a vender o brasileiro. Caso quisesse continuar com ele, teria que comprar os 65% do Grupo Rio. Seria usado como referência o valor da oferta recebida.

A empresa alega que o acordo foi desrespeitado  em pelo menos uma das propostas que o atleta recebeu de clubes europeus. Por isso, recorreu à Justiça.  O Grupo Rio tem entre seus fundadores Pini Zahavi, agente israelense que já fez muitas parcerias com o iraniano Kia Joorabchian, amigo do corintiano Andrés Sanchez.

Zahavi já teria deixado a sociedade, mas mesmo assim a disputa jurídica pode ajudar o Corinthians, já que o  Sevilla não vive uma situação financeira confortável. Se vender  Luís Fabiano por 9 milhões de euros, o clube pode pagar a parceira e se livrar da ação.

A diretoria corintiana considera a operação complicada, mas não desistiu da contratação após o Sevilla recusar os 7 milhões de euros inciais.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.