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Presidente do Palmeiras se justifica, mas não acalma Kléber

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19/06/2011 22h07

Arnaldo Tirone tentou agir rápido para apagar o incêndio provocado pelo atacante Kléber. Ainda no Canindé, o jogador recebeu um telefonema do presidente palmeirense.

O cartola explicou que foi mal interpretado. E que não quis ofender ao dizer que Kléber teria que lutar para conquistar seu espaço no Flamengo.

Um amigo de Kléber disse ao blog que ele não se acalmou ao ouvir a explicação do dirigente. O jogador entende que quando dá declarações polêmicas Tirone sempre se explica dizendo que foi mal interpretado. Recentemente, o presidente disparou na direção de Valdivia. Depois de a bomba estourar, telefonou para se explicar.

Segundo o mesmo amigo do atacante, instantes após a entrevista coletiva de Kléber, Tirone telefonou para o vice de futebol Roberto Frizzo. Pediu para que ele passasse o celular para o jogador. Mas Kléber não atendeu. Por essa versão, os dois só conversaram depois, quando o cartola ligou diretamente para o Gladiador. O blog telefonou para Tirone, mas ele não atendeu.

O Flamengo ofereceu 3 milhões de euros por 50% dos direitos do atacante pertencentes ao Palmeiras. O rubro-negro ainda não falou de salário com Kléber. Mesmo assim, é possível que aconteça agora algo comum em qualquer profissão quando um empregado é desejado pela concorrência: um pedido de aumento.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.