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Tropeço da seleção anima órfãos de Mano no Corinthians

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03/07/2011 18h39

O empate da seleção brasileira com a Venezuela é motivo de festa para conselheiros e até alguns diretores do Corinthians. Essa turma acredita que Mano Menezes não sobreviverá a um fracasso retumbante na Copa América.

Nesse caso, o treinador ficaria livre para retornar ao Parque São Jorge. Os fãs do técnico não engolem Tite. E apostam que ele não resistiria à sombra de Mano.

Mas existem alguns obstáculos no caminho entre o sonho e a realidade. Primeiro, a competição na Argentina só começou. O time de Mano tem todas as condições de ser campeão, apesar do anêmico futebol apresentado neste domingo.

E se o Brasil fracassar? Será que o teimoso Ricardo Teixeira passaria o recibo de demitir seu técnico em caso de pressão popular? Pelo histórico do cartola, é bem possível que ele prefira segurar a barra de Mano para pensar numa mudança quando faltar menos tempo para o Mundial. Uma troca ao final da Copa América obrigaria seu substituto a enfrentar um longo caminho até o Mundial. Não faltaria pressão. Um tiro curto seria mais seguro.

E mesmo que Mano perca o emprego, faltaria combinar tudo com Tite. Se o atual treinador insistir em manter a equipe no topo da tabela do Brasileirão, não haverá fantasma capaz de assombrá-lo.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.