Vereador são-paulino tenta derrubar pegadinha de projeto para Itaquerão
Como todos os outros vereadores paulistanos, Marco Aurélio Cunha acredita ser praticamente impossível barrar em segunda votação o projeto para dar benefícios fiscais ao futuro estádio do Corinthians. O conselheiro são-paulino, porém, vai propor uma emenda para tentar modificar a lei.
Ele quer alterar a parte do texto que assegura os incentivos a um estádio apto para a abertura da Copa. "Precisa ficar claro que os benefícios são para o estádio da abertura. Não adianta estar apto, tem que receber de fato o jogo", disse Cunha ao blog.
Existe um temor entre os vereadores de que São Paulo perca a abertura. Nesse caso, o Corinthians alegaria que a arena atende às exigências para partida inaugural, mantendo os benefícios. Porém, sem o primeiro jogo do Mundial, a cidade deixaria de arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão. Essa é a quantia mínima que a prefeitura espera receber se a fita da competição for cortada em São Paulo.
Se por algum motivo a abertura for em outra cidade e os R$ 420 milhões em benefícios forem cedidos ao Itaquerão, a conta não fechará. Um vereador, que pediu para não ser identificado, afirmou ao blog que ouviu de funcionário da CBF ser Belo Horizonte o palco preferido para a abertura.
Caso o projeto seja aprovado do jeito que está, a oposição tentará criar uma nova lei, se São Paulo perder a partida inaugural. Ela cancelaria os benefícios. O problema é que Odebrecht e Corinthians já teriam desfrutado dos incentivos. Recuperar o dinheiro para a prefeitura não seria tarefa simples.
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