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Além do Palestra, Traffic vai "vender" arena do Grêmio

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21/09/2010 08h56

Apesar dos entraves burocráticos, a Traffic já visitou cerca de 80  empresas tentando negociar o naming right e outras propriedades da futura Arena Palestra. Agora ela vai fazer o mesmo com o novo estádio do Grêmio. A empresa de J. Havilla assinou uma carta de intenções com o clube gaúcho.

"Ainda não é possível falar em valores para o naming right da arena do Grêmio. É um projeto muito grande, que faz parte de um complexo imobiliário", afirmou ao blog Mauro Holzmann, da divisão de arenas da Traffic.

Assim como o  novo Palestra Itália, o estádio gremista, com capacidade para 56 mil pessoas, está fora do projeto da Copa do Mundo de 2014. Pelo menos por enquanto, pode no máximo ser base de alguma seleção.

Palestra

 No caso palmeirense, a Traffic oferce o naming right por R$ 10 milhões por ano e um contrato de dez anos. O valor corresponde a um terço dos R$ 300 milhões que os corintianos acreditam poder arrecadar com o estádio de Itaquera também em uma década.

As empresas procuradas pela Traffic ouvem que a prefeitura está muito perto de liberar as obras e que antes disso nenhum contrato será oficializado. "A burocracia é um fator complicador, mas não assusta as empresas. Todos sabem como essas coisas são no Brasil", contou Holzmann.

Representante de uma empresa que foi procurada pela Traffic disse que ela ofereceu um camarote na futura arena palmeirense por R$ 500 mil anuais com capacidade para 10 pessoas. E que a única imagem de obra mostrada foi um ginásio que teve o teto retirado.

"Não é verdade. Ainda não estamos oferecendo os camarotes e nem as cadeiras. Isso só vai acontecer depois que as obras estiverem liberadas. Por enquanto, só o naming right e outras propriedades são oferecidas. Além disso, o menor camarote será para nove pessoas", explicou Holzmann.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.