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Gasto mensal com Paraíba banca Lucas por 4 meses

Perrone

20/09/2010 20h48

A boa atuação de Lucas  contra o Palmeiras deu força à ala da diretoria  do São Paulo que se arrependeu dos altos gastos com salários de jogadores experientes contratados nos últimos anos. A comparação entre o atual salário de Lucas, que abandonou o apelido de Marcelinho, e a quantia que o clube ainda desembolsa com Marcelinho Paraíba, emprestado ao Sport, reforça o argumento dos cartolas que criticam as altas despesas com jogadores mais velhos trazidos por Juvenal Juvêncio .

Lucas recebe R$ 15 mil mensais, o mesmo salário que ganhava quando estava nas categorias de base. Com Marcelinho Paraíba o gasto mensal do São Paulo ainda é de R$ 65 mil, referentes à metade do salário. O valor é suficiente para pagar Lucas por quatro meses e ainda sobram R$ 5 mil reais. Além de gente da própria diretoria torcer o nariz para os gordos salários de jogadores que renderam pouco, essa prática já entrou na lista de argumentos da oposição são-paulina, que começa a despertar de um sono profundo.

Lucas não foi procurado pelos cartolas para conversar sobre aumento. Hoje, ele ganha mais com bichos do que com salário. O atleta ainda tenta conseguir o seu primeiro contrato de patrocínio remunerado. Por enquanto, só tem um acordo com a Nike, que fornece chuteiras para ele, mas sem dar dinheiro ao jogador.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.