Operação "Implosão do Clube dos 13"
Os cartolas que fazem oposição a Fábio Koff no C13 parecem ter se inspirado naquelas operações da Polícia Federal batizadas com nomes chamativos. Iniciaram um plano chamado "Implosão do Clube dos 13". O objetivo principal é minar o poder da atual diretoria. Corinthians, Vasco e Botafogo estão entre os líderes da oposição.
Parte importante da ação é uma chuva de pedidos de clubes para negociarem diretamente com a Globo o próximo contrato de transmissão para o Brasileirão. O blog apurou que cerca de dez times já procuraram a emissora. Se conseguirem afastar o C13, eles vão tirar da entidade sua principal função.
Os representantes da emissora mais ouviram do que falaram com os dirigentes. Preferem não se meter publicamente na briga. A Globo precisa de todos os clubes juntos para assinar o contrato.
Outra iniciativa é fomentar a disputa entre os clubes por fatias maiores na divisão do dinheiro da TV no próximo acordo, que valerá de 2012 a 2014, mas já é discutido. O Santos é quem mais deve brigar por aumento.
Em outra frente, o corintiano Andrés Sanchez agiu pedindo a abertura das contas do C13 para saber os salários pagos pela entidade e o que é feito com cada centavo da associação. Como resposta, obteve um pedido para detalhar melhor suas dúvidas.
O Clube dos 13 pouco fala sobre o assunto publicamente. Alega que não ganha nada hoje para negociar as cotas de TV. No último contrato, cedeu por três anos para a Globo o direito de usar sua marca por R$ 8 milhões e parou de cobrar uma taxa de administração.
Internamente, a diretoria do C13 trata a oposição como menor e com menos força do que ela alardeia ter. Usa como argumento a derrota dos opositores na última eleição. O movimento atual é tratado mais como uma ação pessoal de Andrés, inimigo do são-paulino Juvenal Juvêncio, vice da entidade. O corintiano também é aliado de Ricardo Teixeira, que apoiou candidato derrotado à presidência do C13, Kléber Leite.
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