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Clubes esperam receber R$ 1,7 bi da TV

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29/10/2010 23h00

Os dirigentes dos principais clubes brasileiros afirmam que, sem a cláusula de preferência para a Globo, conseguirão turbinar o próximo contrato de venda dos direitos de transmissão do Brasileirão.

Contando TV aberta, pay-per-view e outras propriedades, o acordo atual garante aos clubes cerca de R$ 1,5 bilhão em três anos. A expectativa é a de que esse valor chegue a R$ 1,7  bilhão no próximo contrato, que valerá entre 2012 e 2014, mas já deve ser assinado no começo do próximo ano.

Os dirigentes afirmam que o anúncio do trato feito com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), com o objetivo de estimular a concorrência, já icentivou outras emissoras.

 Além da Globo, o Clube dos 13 já foi procurado por representantes da Record e do SBT, que afirmaram ter interesse em entrar na disputa. A ESPN também demonstrou vontade de participar da concorrência para canais fechados.

Os detalhes do processo ainda não foram definidos. Uma ideia é que todas as propostas passem por um processo de padronização para que a única diferença relevante seja o valor. Depois disso, as emissoras entregariam suas ofertas em envelopes fechados. E a mais alta venceria.

Esse critério poderia neutralizar a vantagem da Globo, que tem mais trânsito com os cartolas e já conversa com eles longe do Clube dos 13.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.