Corinthians vira refém de divsão política na Gaviões
Na noite da última quinta-feira, cinco membros do Movimento Rua São Jorge, dissidência da Gaviões da Fiel, conseguiram se reunir com o técnico Adilson Batista no CT do Corinthians. Queriam explicações para os maus resultados. "São 8 horas da noite e estou trabalhando, vendo vídeos para melhorar as coisas. Se vocês quiserem xingar alguém, apenas me xinguem. Se xingarem os jogadores, o time fica nervoso e a gente vai se ferrar", respondeu o treinador.
Mas a conversa daquela noite incomodou os líderes da Gaviões. A torcida mantém um pacto com Andrés Sanchez. Alguns de seus membros frequentam a sala do presidente corintiano e até são ouvidos na troca de diretores, como aconteceu no futebol amador. Na última quarta-feira, numa prova desta estreita relação, Andrés disparou telefonemas para autoridades policias a fim de ajudar a organizada, retida numa barreira policial, sem ingressos, rumo a Minas Gerais.
Saber que seus desafetos falaram com o treinador dentro do CT, feriu os membros da Gaviões. Sentiram como se a voz oficial da torcida tivesse sido pirateada. Exigiram o direito de falar com o elenco neste sábado. Andrés e Mário Gobbi, diretor de futebol, participaram da reunião, dando um tom oficial ao encontro.
E o que os torcedores tinham para dizer? Queriam explicar que não têm nenhuma relação com os que abordaram Adilson na quinta e que nem sabem direito o teor da conversa. Você acha importante? A diretoria achou.
Pelo menos, Andrés manteve intacta a sua aliança com a torcida, que de tanto ir falar com os atletas, muitas vezes longe da impressa, ganhou até uma comissão fixa para recepcioná-los. Paulo André, William, Roberto Carlos, Alessandro e Dentinho costumam fazer as honras da casa. Será que eles gostam dessas reuniões?
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