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Contrato com TV vai prever cotas antecipadas

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01/11/2010 19h47

Os clubes brasileiros já não escondem a dependência da maioria em relação às antecipações das cotas que a Globo paga para transmitir as competições. Tanto é que o contrato para a transmissão do Campeonato Brasileiro de 2012 a 2014 terá clausulas que definem como o dinheiro será antecipado.

Assim, a prática que começou como uma medida de emergência adotada pelos mais enforcados agora será oficializada. Cada empresa participante da concorrência terá que colocar na proposta (e depois no contrato) como pretende antecipar o dinheiro.

 A empresa que oferecer mais grana já no início do compromisso levará vantagem sobre as demais em caso de valores semelhantes no total a ser pago.

Por um lado, a decisão de colocar no contrato a obrigatoriedade de a emissora fazer adiantamentos é a comprovação de que os cartolas não conseguem se virar com o orçamento anual de seus clubes.

Por outro lado, a decisão dá mais transparência ao acordo. Evita negociações paralelas e promessas antes da escolha da emissora. Depois de o contrato entrar em vigor, a novidade  impedirá que cada pedido de antecipação seja tratado de uma maneira diferente. Além de forçar os cartolas a seguirem um planejamento, já que haverá datas certas para os adiantamentos.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.